La mort
A morte é um processo físico
natural. Para alguns é um processo difícil onde uma pessoa querida é perdida e
através disso há pequenos estigmas em que as pessoas se agarram para conseguir
suportar a dor da perda e se sentir melhor. Pode-se dizer que a religião e a fé
sejam estigmas para obter uma resposta sobre para onde vamos e se viveremos no
outro lado.
Para cada religião este outro
lado é de uma forma distinta. Dentre alguns, há os que espiritualmente aguardam
e espiam para renascer e tentar evoluir, são aconselhados sobre como viveram e
como devem fazer para não precisar passar diversas vezes por este processo. Há
os que acreditam que a vida é só um processo pela qual passaremos e depois,
segundo suas obras e atitudes em vida, seu espírito ira viver com Deus em um
lugar melhor, ou seja, no céu e os que não forem merecedores irão para o
inferno. Talvez nem seja tanto pela religião em si, mas por quem estará lá para
receber esta pessoa e conforta-la de tudo que passou em vida.
Todavia, para quem fica nem
sempre se apegar a uma fé é suficiente. Os que não possuem crença passam pelo
luto e sentem de formas diferentes de quem tem fé.
Embora a dor seja relativa,
acredito que seja um processo doloroso onde as forças que a pessoa possuía
desvanece e ela se sentem sem rumo e sem chão. Se perdem pensando nos momentos
vividos, ou pior, nos momentos que não foram vividos com a pessoa que morreu e
se desespera e acha que aquela dor e solidão irá lhe matar.
Não conseguem pensar no amanhã
e se agarram na saudade. Se sentem sufocadas, pois há ali o fato latente que a
pessoa não está mais entre ela e as vezes esse “vazio” ou melhor definido, a
ausência é esmagadora. Não haverá mais o contato.
É egoísta pensar dessa forma,
pois nem sempre pensam no que a pessoa poderia ter feito se continuasse viva,
dependendo da idade que ela tinha enquanto viva, ou sequer pensam em como a
pessoa se sentia enquanto vivia. Se se sentia feliz ou confortável com o seu
dia a dia e situação em que se encontrava ou na sua simples vontade. Quando
alguém está doente e passa por uma fase da doença que é difícil de aceitar,
muitas das vezes ela prefere a morte, embora sinta que precise de outra chance,
mas as vezes é melhor só não sofrer mais e abdicar dos entes queridos e dos
planos que talvez tivesse.
Quem fica pensa mais em si próprio
e na dor que ela vai sentir estando sem a pessoa em questão.
O que não se sabe, de início,
é que um dia a dor irá diminuir e será mais fácil sobreviver!
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